Acrilização em aparelhos ortodônticos.

Durante este semestre conheci a cadeira de orto. Num primeiro momento levei um susto, pois eram muitos grampos e muitos jeitos de virar o alicate para um lado e para  o outro. Como eu disse, foi um susto. Depois com a prática fui levando jeito e, como eu sempre gostei de bijuterias, dobrar fios não se tornou um problema. O problema maior veio depois: a acrilização.

Polímero de um lado, monômero de outro. Preparar.... JÁ! Esquenta água para por dentro do eliminador de bolhas, mas a água tem que estar morna, não quente. Enquanto isto hidrata o modelo por 10min, passa isolante, verifica se a água ainda está morna, volta para iniciar o processo de acrilização. Monômero primeiro, pó depois, NÃO MEXER. Tapar para que não evapore o monômero, esperar o ponto certo. Tudo ok? OK, começa a acrilizar. Rápido para dar tempo. "Tapa os grampos". "Não deixa o palato muito grosso." "Vai molhando com o monômero pra não secar." Corre na panela. Tampa logo. Coloca pressão. Esperar por 15min. PAUSA PARA RESPIRAR. UFA!

Resultados desta acrilização: alguns dentes quebrados; acrilização muito fina (erro na proporção) que posteriormente foi feito "remendos" e nunca fica bom.

1ª acrilização

1ª acrilização. Nota-se a placa cheia de imperfeições e remendos.

Conclusão: Não precisa fazer tudo com pressa. É só manter a calma e fazer tudo com muito jeitinho.

Após vários trabalhos fui tentando aperfeiçoar as técnicas e maneiras de fazer, afinal, agora é a hora de errar e consertar o erro. O segredinho que eu descobri é que se deve por primeiro o monômero e depois o polímero e não mexer no dappen. Verificar com uma espátula para saber a consistência. E quando estiver espalhando pelo modelo, sempre umedecer com monômero. Querem ver o resultado?

Resultados: polimerização perfeita, placa sem remendos e transparência, proporção correta de polímero/monômero. E o detalhe: nesta plaquinha ainda não foi feita o polimento. Quando for feita ficará lindíssima. Prometo tirar foto do processo final.